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29.11.04

Frases XIX

"A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao tamanho original"
Albert Einstein

17.11.04

Pinturas de Salvador Dalí - Correcção

Estranhamente, apercebi-me hoje, após cerca de 2 meses, de que a rubrica que criei há uns tempos estava errada. Em Setembro resolvi partilhar algumas pinturas do pintor surrealista espanhol Salvador Dalí, mas resolvi chamar-lhe sempre o nome de um seu compatriota - Picasso. O que é de facto estranho é eu passar tantas vezes os olhos nesta secção, e nunca me ter apercebido.

De facto, cada pessoa só vê o que quer. Por isso para ver não basta olhar. Há que juntar-lhe a reflexão, inspecção, investigação, introspecção, ... e ainda assim...

Pinturas de Salvador Dalí - III


Dutch Interior, 1914

Sinto frio aqui dentro. O breu assusta-me. Congela-me. Está alguém aí fora?

16.11.04

Como somos pobres



Esta imagem de Júpiter, em cores falsas, mostra o quão pequenos nós somos. Num mesmo dia Júpiter vê três eclipses (o ponto branco é a lua Io e o azul o satélite Ganimedes; Calisto não aparece na imagem, apenas a sua sombra no canto superior direito)... é uma festa no céu de Júpiter, hoje!

9.11.04

Frases XVIII

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."
Madre Teresa de Calcutá

(Mais uma vez obrigado, ZP!)

Imagens virtualmente reais



Parece magia...

Frases XVII

Perguntam a Churchill, aos 80 anos, a que se deve a longevidade dele. Resposta:
"À ginástica, que nunca pratiquei"

8.11.04

O exemplo do que não deveria ser um jornal



Quase que nem há palavras para descrever a ignorância ilustrada pela capa da passada quinta-feira deste tablóide britânico.

"We Are The World"

There comes a time when we need a certain call
When the world must come together as one
There are people dying
Oh, and it's time to lend a hand to life
The greatest gift of all
We can't go on pretending day by day
That someone, somehow will soon make a change
We're all a part of God's great big family
And the truth - you know love is all we need

We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
so let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

Well, send'em you your heart
So they know that someone cares
And their lives will be stronger and free
As God has shown us
By turning stone to bread
And so we all must lend a helping hand

We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
so let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

When you're down and out
There seems no hope at all
But if you just believe
There's no way we can fall
Well, well, well, let's realize
That one change can only come
When we stand together as one



Hoje, com a notícia do lançamento do DVD Live Aid, apetece olhar para trás e tentar perceber se a inovadora ideia de Bob Geldoff teve consequências importantes. O Live Aid veio tentar resolver o problema da fome em África, e é claro que o dinheiro conseguido não foi despiciendo para esta causa. Mas a verdade é que não houve políticas suficientes para conseguir que, 20 anos depois, as imagens das famintas crianças etíopes sejam apagadas. Pior, hoje o problema alargou-se: agora temos a fome e a SIDA em África para resolver...

2.11.04

Prato do dia: Eleições americanas

"Ora, se alinharmos os factos com alguma seriedade, podemos concluir com prova documental que Bush não merece a reeleição. Mesmo gente de direita o diz. Jornais como o Financial Times, revistas como a Economist, colunistas como Andrew Sullivan ou académicos como Francis Fukuyama têm aduzido argumentos nesse sentido. E porque é que Bush merece perder? Em resumo, por quatro razões: as armas de destruição maciça, o Patriot Act, Guantánamo e Abu Ghraib e a política iraquiana."

Concordo totalmente com estas palavras de Pedro Mexia. Como este escritor também eu estive entre os "facínoras" que defenderam a guerra no Iraque, mas ao contrário dele defendi que a invasão tinha três fundamentos, que coloco aqui por ordem de importância:

1. Destituição do ditador Saddam Hussein e mudança de regime no Iraque (de ditadura para democracia);
2. Ameaça de que o regime de Saddam possuía ADM;
3. Supostas ligações de Saddam à Al-Qaeda.

Provou-se, com o tempo, que os últimos dois pontos eram falsos. E o primeiro só foi cumprido em parte (destituição de Saddam). O resto (democracia) está, ainda, por fazer, e embora haja promessas de eleições em breve, a verdade é que o Iraque é hoje um caos e um antro de terroristas.

Do lado de Bush, no entanto, o ênfase foi sempre dado às armas de destruição maciça. E, assim, o principal argumento dos EUA para a guerra era falso. Além disso o pós-guerra foi mal preparado.

Os episódios (lamentáveis) de Abu Grahib e o tratamento dos "prisioneiros ilegais" em Guantánamo são mais uma razão para a derrota de Bush nas urnas.

Por tudo isto, sigo a ideia da revista "The Economist": entre o “incompetente” e o “incoerente”, quedo-me por este último, até porque não há mais nenhuma alternativa. Assim, se fosse americano, hoje votaria (algo contrariado, sublinho) em John Forbes Kerry. Refazendo esta última frase, tornando-a mais verdadeira com o meu pensamento, hoje votaria contra George Walker Bush.

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