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30.6.04

Dulce Pontes e Ennio Morricone

Fui ontem (já anteontem, afinal) ver o excelente espectáculo de Dulce Pontes com Ennio Morricone. O espectáculo realizou-se no meio do parque de Monsanto (anfiteatro Keil do Amaral) - e que excelente local ao ar livre, este, para assistir a este tipo de actuações. Ouvir uma boa música a contemplar, calmamente, o céu estrelado, é como chegar ao paraíso vivo. E o palco, uma cúpula transparente que por vezes mais parecia um pedaço de mar... Algumas notas:

O espaço. De facto é maravilhoso assistir a um concerto no meio de tanta árvore. Estar no "pulmão" de Lisboa refresca a alma, e à semelhança de um passeio junto ao mar, abre o espírito para a música fluir, serenamente.

A voz. A Dulce Pontes esteve em grande. Uma voz portentosa, um talento seguro, uma força calma. Actualmente atrevo-me a chamá-la "A Voz" (portuguesa). Só lhe faltou ligar-se mais ao público (nem sequer um "boa noite" transpirou da sua voz...).

Ennio Morricone. Apesar do seu péssimo feitio, atestado numa entrevista concedida anteontem ao PÚBLICO, as qualidades do artista mantém-se impolutas. A sua música é vibrante e motiva um excelente ambiente.

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