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9.10.03

Referendo à Constituição Europeia


O nosso Primeiro Ministro, e o seu Governo, lançaram o dia das Eleições Europeias, em Junho de 2004, como possibilidade para a realização de um referendo à actual proposta de uma Constituição Europeia, elaborada por um conjunto de personalidades presidida pelo antigo Presidente Francês, Valery Giscard D'estaigne.

Compreende-se muito bem a escolha. O objectivo é, pura e simplesmente, garantir que o "sim" vencerá estrondosamente. E porquê? Porque os eleitores vão votar num partido para as eleições europeias , e assim, votarão tendencial e "inadvertidamente" na posição do seu partido.

Ora é reconhecido que todos os partidos vão fazer pressão pelo "sim", à excepção do PCP. Esta é das matérias onde quase todos os partidos estão de acordo. Mas não será esta uma forma enviesada de fazer um referendo (como indica Pacheco Pereira na sua crónica de hoje no Público)?

Pode ser que não, até porque considero positivo aproveitar-se o "2 em 1", de forma a tentar garantir uma maior afluência às urnas (independentemente do voto), que é importante para a boa imagem de Portugal na Europa.

Mas pede-se uma coisa aos Srs. políticos e governantes: Por favor informem o povo. Por favor esclareçam o que é que está em causa com a proposta Constituição Europeia. Por favor explicam-lhes o que é o "directório". É que votar por votar, votemos pela nossa cabeça.

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