7.5.04
Galpenergia
O espectáculo mediático à volta da Galpenergia está a tornar-se uma novela. Coisa que se começa a tornar, aliás, banal, em quase qualquer assunto noticioso. Sejam privatizações, escândalos relacionados com o futebol, corrupção, pedofilia, toda a nova notícia é, desde que assuma contornos interessantes do ponto de vista "sensacionalista", uma novela.
A Galpenergia é, por isso, apenas mais uma.
E desta novela surge um aspecto bem chauvinista e bem serôdio: brame-se para que a empresa fique em mãos portuguesas. Mas, pergunto eu, será isso o mais importante?
Será mais importante a Galpenergia ficar em mãos portuguesas, ou será fundamental, isso sim, que seja adquirida (a parte a privatizar) por um grupo económico que cuide bem dela? Para mim parece-me claro que o desejável é que o grupo que adquira esta participação na Galpenergia seja aquele que pode fazer mais por ela: a nível de novos investimentos, bons - e sólidos - projectos futuros. Enfim, que faça da Galpenergia uma empresa de sucesso futuro.
Isto é para mim muito mais importante do que saber se o grupo económico vencedor é português, americano ou espanhol. O que interessa é construir e consolidar uma empresa com futuro, que ofereça emprego e crie riqueza durante muitos e bons anos.
Por isso não entendo este excesso de "patriotismo" que, no final de contas, pode até prejudicar os interesses de Portugal. É melhor ter a Galpenergia num grupo português que não lhe dê um bom futuro, ou é preferível não olhar a nacionalidades, e olhar ao melhor para a empresa?
Para mim a resposta parece lógica, por isso desejo que o Governo e restantes decisores decidam apenas a pensar na empresa e nos seus trabalhadores, para não termos outra Bombardier. Para bem de Portugal e dos portugueses.
O espectáculo mediático à volta da Galpenergia está a tornar-se uma novela. Coisa que se começa a tornar, aliás, banal, em quase qualquer assunto noticioso. Sejam privatizações, escândalos relacionados com o futebol, corrupção, pedofilia, toda a nova notícia é, desde que assuma contornos interessantes do ponto de vista "sensacionalista", uma novela.
A Galpenergia é, por isso, apenas mais uma.
E desta novela surge um aspecto bem chauvinista e bem serôdio: brame-se para que a empresa fique em mãos portuguesas. Mas, pergunto eu, será isso o mais importante?
Será mais importante a Galpenergia ficar em mãos portuguesas, ou será fundamental, isso sim, que seja adquirida (a parte a privatizar) por um grupo económico que cuide bem dela? Para mim parece-me claro que o desejável é que o grupo que adquira esta participação na Galpenergia seja aquele que pode fazer mais por ela: a nível de novos investimentos, bons - e sólidos - projectos futuros. Enfim, que faça da Galpenergia uma empresa de sucesso futuro.
Isto é para mim muito mais importante do que saber se o grupo económico vencedor é português, americano ou espanhol. O que interessa é construir e consolidar uma empresa com futuro, que ofereça emprego e crie riqueza durante muitos e bons anos.
Por isso não entendo este excesso de "patriotismo" que, no final de contas, pode até prejudicar os interesses de Portugal. É melhor ter a Galpenergia num grupo português que não lhe dê um bom futuro, ou é preferível não olhar a nacionalidades, e olhar ao melhor para a empresa?
Para mim a resposta parece lógica, por isso desejo que o Governo e restantes decisores decidam apenas a pensar na empresa e nos seus trabalhadores, para não termos outra Bombardier. Para bem de Portugal e dos portugueses.